Casa sombria.
Janela entreaberta.
Candeeiro velho.
Luz fraca.
A folha vazia. A pena muda. A imobilidade da mão pálida. A fragilidade dos dedos longos. A dor da mente consciente. A mágoa do coração cego. Que ausência terrível no vocabulário. Que ausência de sentimento. Que tormento existencial. Que transtorno amoroso. Que aflição emocional. Desgraça, seja ela! Fala do desastre, da infelicidade, do infortúnio, da angústia, do sofrimento, da miséria. Explica este contratempo! Que bofetada de maldade... Que crueldade de desespero. Seja esta mensagem, o relato do meu padecimento. Seja completo de silêncio e dum estado de alma agravado. Seja o meu desgosto maior que o teu embate nas águas. Sensações arrepiantes e inacreditáveis... Como foste capaz?
[Choro de despedida]
Foste tu que cansaste primeiro, meu amor.
Flores lançadas ao rio. Ele que te abraçou no teu último suspiro.
Am... As lágrimas que nunca serão portadoras das palavras que esqueci,
Nem de ti.
Opa tão querida! Ainda bem que és viciada no meu blogue ahahah :)
ResponderEliminarE estas tuas palavras, tão cuidadas e tão especiais!