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20.3.13

Imóvel, fria, branca. Fosse ela de porcelana e tinha-se transformado em poeira. As forças tinham falhado. 


Ela sentira gradualmente o chão de outro modo e tal era o sabor que o corpo pedira mais. Que reconforto de alma. O sentido de manter o corpo morto estava no seu auge. O rosto da triste dançava em antigos pensamentos. Olhava a loucura, vivia o cenário, cheirava o desastre. Descolava os lábios e deixava fugir no ar seco, pedaços do coração: leva-me para sempre, para sempre é sempre temporário

Abriu os olhos vermelhos, cegos e húmidos. Sentira saudade do caminho que ele achava melhor. Estava a tomar consciência da razão da sua solidão. Atropelava-se com ideias para regressar a casa. Tentava lutar para retomar o corpo impotente. Levar o que lhe restava. Mas não fez historias novas às aparências, ficou sozinha, rendida a doença. Sentenciou-se por amor. Lembrara cada morte, cada traição de respeito e gritara. O grito morrera numa explosão do sangue doente. Fez-se silêncio eterno.

Partira, só.

10 comentários:

  1. Que se passa princesa? :x Olha, acabei por fazer publicidade a um texto teu que eu adorei e pus num grupo BLOGGER onde estou. Espero que não te importes...

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  2. Un petit commentaire pour te dire que j'ai bien vu ton commentaire sur mon blog ^^ Le dessin est fait depuis longtemps, hélas je ne pouvais pas te l'envoyer car tu ne m'as jamais donné une adresse postal où l'envoyer ^^ N'hésite pas à m'envoyer une adresse postale ou je peux envoyé ton dessin à miss.marin@hotmail.fr

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  3. Saudades é algo muito complicado... E é um grupo no facebook que uma rapariga criou, onde falamos umas com as outras, procuramos e expomos novos blogues que encontramos e os nossos blogues também :)

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  4. Se tiveres facebook adiciona-me para te por lá, se quiseres claro :)

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  5. Obrigada. O que aconteceu?

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  6. tão forte, com sentimento e bonito ao mesmo tempo :)

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  7. obrigada :D
    adorei o texto parece mesmo daqueles livros de romance, tens muito geito :)

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