Vejo-te ir sem as malas feitas. Sinto-me quebrar a cada ausência de movimento. Fito-te nos olhos e tento entender essa serenidade. - e se isto é amor? - Seguro de que serias minha até ao fim dos meus dias. Olho-te já ao longe. Reparo, agora, que levas no teu belo e robusto corpo um vestido negro. Dói-me assistir à tua partida, presenciar cada passo inabalável da vida. - e se isto fosse amor? - Dias depois, admiro uma foto onde o contraste entre os teus lábios encarnados e a tua pele descorada me fazem soltar gemidos. Corrói-me o silêncio da casa. - e se isto era mesmo amor? - ... sou gélido.
Meu Amor, se amor tivesse corpo...
Se amor, ó meu amor, ainda fosse um corpo...
De mão cheia te relembro.
Meu Amor, se amor tivesse corpo...
Se amor, ó meu amor, ainda fosse um corpo...
De mão cheia te relembro.
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